O prolongamento do confinamento parcial, até ao final da próxima sexta-feira, consta do despacho do chefe do Governo de Macau e entra em vigor esta segunda-feira.
A população vai continuar a ser obrigada a permanecer em casa, “salvo por motivos de trabalho necessário e compra de bens básicos para a vida quotidiana ou por outros motivos urgentes”, e forçada a usar máscara quando sair, “tendo os adultos de usar máscaras do tipo KN95 ou de padrão superior”, ficando sujeitos em caso de incumprimento a pena de prisão até dois anos e pena de multa até 240 dias.
Várias pessoas foram já identificadas e condenadas por violação do confinamento parcial, uma delas a uma pena de prisão de cinco meses, suspensa por dois anos.
Praticamente todos os estabelecimentos vão permanecer encerrados, com exceção, por exemplo, de supermercados, farmácias e restaurantes, que só podem servir comida para fora.
O território, que tinha registado cerca de 80 casos desde janeiro de 2020, foi atingido por um surto que infetou quase duas mil pessoas, a maioria casos assintomáticos, e fez as primeiras mortes, entre idosos que padeciam de doenças crónicas.
Desde 19 de junho que Macau entrou em estado de prevenção imediata e isolou partes da cidade, agravando as restrições de mobilidade e obrigando ao fecho de estabelecimentos comerciais.
Milhares de pessoas estão de quarentena forçada em hotéis, com a população a cumprir testagens em massa, dez em menos de um mês. Nos últmos dias, Macau registou diariamente algumas dezenas de casos, um número considerado insuficiente pelas autoridades, que seguem a política de zero casos da China continental.
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