Este contacto, segundo o Eliseu feito a pedido do Papa, foi o quarto desde a eleição de Macron em 2017, com o último efetuado em 30 de outubro, um dia após o ataque com arma branca que provocou três mortos numa igreja de Nice.
Macron “começou por felicitar o Papa Francisco pela sua história viagem ao Iraque e sublinhar o seu impacto e importância, considerando-a uma verdadeira viragem para a região”, segundo a presidência.
No início de março, e durante três dias, Francisco efetuou a primeira deslocação de um sumo pontífice ao Iraque, um país regularmente afetado por violências, e deslocou-se a Bagdade, Mossul e Qaraqosh, no Norte, uma região que esteve sob domínio dos ‘jihadistas’.
Emmanuel Macron e o Papa também “partilharam as suas reflexões e inquietações face às crises que desestabilizam numerosas regiões do mundo: a expansão do ‘jihadismo’ em África, do Sahel à costa Leste do continente, a situação na Líbia e, de forma mais geral, a instabilidade provocada por países que utilizam a diplomacia religiosa com objetivos políticos”, acrescentou o Eliseu.
O Presidente francês, que se deslocou ao Vaticano em junho de 2018, evocou ainda com o Papa “os desafios no mundo pós-Covid, o tema do livro publicado pelo Santo-Pai em dezembro”, precisou a mesma fonte.
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