“A partir da meia-noite, a França assumirá a presidência da União Europeia e podem contar com o meu total empenho para fazer deste momento (…) um momento de progresso para vós”, disse Macron, numa comunicação dirigida aos franceses via televisão.

“Pelo controlo das nossas fronteiras, pela nossa defesa, a transição climática, a igualdade entre mulheres e homens, a construção de uma nova aliança com o continente africano, a melhor fiscalização das principais plataformas de internet e pela cultura na Europa”, enumerou Macron, num momento em que vários monumentos franceses emblemáticos, como a Torre Eiffel, foram iluminados com as cores da bandeira da UE.

Emmanuel Macron afirmou que “2022 deve ser o ano de uma viragem europeia” e que a União Europeia provou o seu valor na gestão da pandemia de covid-19.

A partir das 00:00 locais (23:00 em Lisboa) a França substitui a Eslovénia, que preside ao Conselho da UE desde 01 de julho, e cederá a presidência no segundo semestre para a República Checa.

A presidência francesa da UE deverá ser inevitavelmente marcada pela perspetiva das eleições presidenciais francesas em abril, para as quais Emmanuel Macron ainda não anunciou a sua provável candidatura.

Muito bem colocado para vencer, de acordo com as sondagens, Emmanuel Macron saudou a quebra no desemprego ou a elevada vacinação dos franceses contra covid-19 e alertou para as “semanas difíceis” que aí vêm face à vaga de contágios resultante da variante Ómicron, prometendo “fazer de tudo para preservar a atividade do país” e “evitar tomar restrições” que condicionem a liberdade dos franceses.