De acordo com Richard Ferrand, citado pela agência noticiosa France-Presse, Emmanuel Macron apenas falará após a manifestação de sábado “porque não deseja colocar óleo no fogo”.
O Governo francês anunciou na quinta-feira que serão mobilizados a nível nacional “meios excecionais”, além de 65 mil polícias e outros membros das forças de segurança, no sábado, para o quarto grande dia de manifestações.
A emblemática torre Eiffel estará fechada no sábado, tal como uma dezena de museus em Paris, para prevenirem qualquer impacto de uma possível manifestação marcada pela violência.
Desde terça-feira que o Governo se esforça por acalmar a ira dos ‘coletes amarelos’, mas os ativistas prometem ainda mais entusiasmo para o quarto sábado consecutivo de manifestações no centro de Paris.
A decisão, anunciada quarta-feira, de suspender aumentos de impostos não chegou para acalmar os ânimos, com os porta-vozes do movimento a dizerem que “vieram tarde e sabem a pouco”.
No sábado, teme-se mais cenas de violência, já que ao movimento juntaram-se grupos de jovens encapuzados, sem que se lhes conheça motivações políticas assumidas.
Há três semanas que os franceses saem à rua, bloqueando rotundas e autoestradas do país, primeiro para exigir a suspensão de um novo imposto sobre os combustíveis, mas depois também para denunciar o empobrecimento.
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