Numa nota com o ponto de situação às 19:15, o SRPC adianta que o incêndio que começou a 14 de agosto “está dominado e as operações encontram-se na fase de rescaldo”.
“No terreno, estão mobilizados mais de 70 operacionais, incluindo elementos de diversos corpos de bombeiros da Região Autónoma da Madeira, Bombeiros dos Açores e da Força Operacional Conjunta (FOCON), que continuam a trabalhar para evitar reacendimentos”, lê-se no comunicado.
A Proteção Civil avança que pelas 14:00 chegou à Madeira a equipa de substituição dos bombeiros dos Açores para "garantir a continuidade das operações de vigilância ativa e rescaldo”.
O SRPC manifesta ainda um “profundo agradecimento a todos os que contribuíram para o combate a este incêndio”, como os profissionais que estiveram no terreno, instituições, empresas públicas e privadas e voluntários “que disponibilizaram o seu apoio e recursos de múltiplas formas durante todo este período”.
“O esforço conjunto e a dedicação de todos foram essenciais para controlar e combater este incêndio”, enaltece a Proteção Civil da Madeira.
O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (Copernicus) não atualizou hoje a área ardida, mantendo-se os 5.045,8 hectares divulgados na sexta-feira.
O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.
O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou a 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. Hoje de manhã, ao 11.º dia, a Proteção Civil regional indicou que o fogo está controlado e que os operacionais se mantêm no terreno em operações de rescaldo, controlando alguns pontos quentes.
Nestes dias as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.
O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.
Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.045 hectares de área ardida.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.
*Com Lusa
(Notícia atualizada às 19h48)
Comentários