“A nossa prioridade é tratar os feridos e apoiar as famílias das vítimas”, declarou Miguel Albuquerque numa conferência convocada para dar a primeira informação oficial sobre o acidente ocorrido ao inicio da tarde durante a festa em honra da padroeira da Madeira, quando uma árvore de grande porte caiu sobre as muitas dezenas de pessoas que aguardavam no largo da Fonte pela procissão.
Quando questionado sobre o facto de haver pessoas que haviam alertado há cerca de uma década para o perigo que consistia aquela árvore, desde uma altura em que ainda era presidente da Câmara do Funchal, o governante realçou ser um tema da “área da administração municipal”
“Não estamos focados nesta prioridade”, declarou, admitindo que “se for caso disso será aberto um inquérito”.
Miguel Albuquerque considerou que neste tipo de ocasiões surgem muitas acusações porque são episódios que têm “emocionalmente uma grande carga”.
“Sempre assumi as minhas responsabilidades à frente da Câmara Municipal”, sublinhou, adiantando que adota a mesma postura como chefe do executivo madeirense.
O chefe do executivo insular ainda referiu que está convocado um conselho de governo extraordinário para decretar três dias de luto regional.
O responsável madeirense ainda rejeitou que este tipo de calamidades afetem a Madeira como destino turístico, porque “fatalidades acontecem noutros lados”.
“Não vai afetar o turismo”, sublinhou. Entre as vítimas mortais, quatro são estrangeiros de três nacionalidades, francesa, alemã e húngara.
Confirmou que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também se desloca hoje à Madeira, estando prevista a sua chegada pelas 19:00.
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