Depois de receber em 2017 a celebração do World Pride, a capital espanhola demostrou de novo o empenho do seu movimento LGTB com uma marcha que contou com a participação de dois ministros do novo governo socialista de Pedro Sánchez e da presidente da câmara de Madrid, Manuela Carmena.
"Defendemos que os direitos e liberdades formalmente reconhecidos tenham conteúdo material, que têm substancialmente, mas ainda podemos avançar muito mais", disse o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, o primeiro governante abertamente homossexual.
Com o lema "Conquistando a igualdade, TRANSformando a sociedade", milhares de pessoas ocuparam o Paseo del Prado, enfrentando o forte calor madrileno e aplaudindo a passagem dos coloridos carros de som com música e dançarinos.
A reivindicação do movimento LGTB concentrou-se em pedir uma lei que reconheça o direito de autodeterminação de género dos transsexuais e que a igualdade reconhecida por lei seja garantida no dia a dia.
Este ano também se comemora o 40º aniversário da primeira marcha do Orgulho na capital espanhola em 1978, três anos depois da morte do ditador Francisco Franco, que perseguia o movimento.
Em Londres, milhares de pessoas também participaram da marcha do Orgulho Gay, que percorreu pontos emblemáticos da cidade, como Picadilly Circus, Regent Street e Trafalgar Square, que foram invadidos por bandeiras arco íris.
Cerca de 30.000 pessoas pertencentes a 472 organizações participaram do desfile.
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