Em entrevista à cadeia de rádio espanhola SER, Albares destacou que os venezuelanos votaram no domingo de forma democrática e muito participada, pelo que, afirmou, “a ‘chave’ é a publicação dos dados ‘mesa por mesa’ para que possam ser verificados”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de Madrid insistiu na “total transparência” do processo eleitoral venezuelano.
Albares acrescentou que Espanha não tem um candidato favorito e que “só quer o bem-estar e a democracia para o povo venezuelano triunfem”, referindo-se à elevada participação dos eleitores.
Nicolas Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números anunciados pelo presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso.
Logo após a divulgação do resultado, a oposição venezuelana reivindicou a vitória nas eleições presidenciais de domingo, com 70% dos votos, rejeitando a vitória de Maduro.
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