Magdalena Andersson, que detinha a tutela do Ministério das Finanças e que se torna na primeira mulher a ser designada chefe do Governo sueco, foi eleita pelos deputados com 173 votos contra, 101 votos a favor e 75 abstenções.
Na Suécia, um candidato a primeiro-ministro não necessita do apoio da maioria parlamentar, mas precisa que a maioria não vote contra.
A eleição aconteceu na sequência da saída do seu antecessor, o primeiro-ministro Stefan Löfven, que renunciou ao cargo no início deste mês, após sete anos no poder e a menos de um ano das eleições legislativas, marcadas para setembro 2022.
A apresentação do Governo de Magdalena Andersson ao rei Carlos XVI Gustavo, que marca oficialmente a tomada de posse, está agendada para terça-feira.
A líder social-democrata já tinha sido eleita na quarta-feira passada, mas teve de renunciar ao cargo cerca de oito horas depois, no final de um dia marcado pelo chumbo da sua proposta do orçamento do Estado e pelo abandono dos Verdes suecos da coligação governamental.
Como resultado da saída da força ambientalista, a economista de 54 anos e ex-nadadora de competição vai agora liderar um Governo totalmente social-democrata.
Ao contrário dos restantes países nórdicos, a Suécia nunca teve uma primeira-ministra desde a criação do cargo, em 1876, tendo o posto sido ocupado até agora por 33 homens.
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