Na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantia, Eduardo Cabrita adiantou que pela primeira vez foi feita uma auditoria de gestão a uma unidade específica de uma força de segurança.

Eduardo Cabrita respondia ao deputado do CDS-PP Telmo Correia que o questionou sobre os elementos da PSP e da GNR retirados das messes ou das cantinas para serviço operacional, medida anunciada pela anterior ministra da Administração Interna Constança Urbano de Sousa.

Segundo o ministro, essa auditoria ao CARI da Guarda Nacional Republicana “está numa fase de avaliação”.

“Estão no CARI, neste momento, 111 oficiais e 183 sargentos, dos quais apenas cerca de um quinto são de administração militar. Isto é claramente uma divergência de meios que deve ser racionalizada”, sustentou Eduardo Cabrita.

Para o ministro, não faz qualquer sentido que estas funções sejam desempenhadas hoje por 800 pessoas, das quais mais de 700 são militares.

“Esta gestão de estruturas de apoio, na área da logística, financeira, gestão de pessoal e na área das telecomunicações ganham numa racionalização destes efetivos e na sua utilização primordialmente por funcionários civis”, frisou.

O CARI é uma estrutura de gestão de recursos humanos e financeiros da GNR.