As novas unidades na capital portuguesa representam mais 2.175 quartos, dos quais cerca de 70% previstos para 2017, acrescentou Karina Simões, na apresentação do balanço do setor imobiliário de 2016 e das perspetivas para 2017.

Aos jornalistas, Karina Simões notou a “euforia em torno do mercado”, com crescimento exponencial, que tem feito subir preços, pelo que a “concretização está mais difícil”, mas o interesse dos investidores mantém-se.

“Não há retrocesso do interesse, mas das concretizações, e começa-se a olhar para localizações não ‘prime’ (mais valorizadas)”, comentou a especialista, referindo notar-se já uma dispersão das atenções pelo país.

Além de Lisboa, Porto, Algarve e Madeira, os investidores estão a olhar para outras cidades, como Coimbra e Aveiro, onde os hotéis “têm que ser mais polivalentes: dedicar-se ao lazer e a ‘business’ (negócios)”.

Sobre o alojamento local, a responsável pelo segmento da hotelaria na consultora referiu que 2016 foi o ano da consolidação e argumentou que este tipo de oferta turística está a revitalizar e dinamizar as baixas de Lisboa e do Porto.

"Prevemos que 2017 confirme o crescimento dos principais indicadores da atividade turística, quer por parte da procura, quer da oferta, que se caracteriza por maior diversidade e qualificação", disse.