“Já não há nenhum pretexto para homens permanecerem entrincheirados nas matas empunhando armas de fogo e a criar clima de medo e preocupação nas populações”, disse Dinis Vilanculo, secretário de Estado provincial em Niassa, citado hoje pelo diário Notícias.

O responsável falava durante a cerimónia de desmobilização, no distrito de Cuamba, tendo, na ocasião, apelado para que os homens contactassem os líderes comunitários para a obtenção de terrenos para a construção das suas habitações e de uma nova vida “num clima de paz”.

Segundo as autoridades, cerca de 600 guerrilheiros do principal partido da oposição ainda não aderiram ao processo naquela província.

O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e o presidente da Renamo, Ossufo Momade, assinaram em agosto de 2019 o Acordo de Paz e Reconciliação Nacional de Maputo, prevendo, entre outros aspetos, o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração do braço armado do principal partido de oposição.

No quadro do Acordo de Paz e Reconciliação, segundo dados oficiais, 63% dos cerca de cinco mil guerrilheiros da Renamo previstos já entregaram as armas e, das 16 bases daquela força política, 11 já foram desativadas.

O acordo foi o terceiro entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Renamo, tendo os três sido assinados após ciclos de violência armada, principalmente no centro do país.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.