O porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, disse em conferência de imprensa que há pelo menos 103 mortos e 80 pessoas continuam desaparecidas.
“O número de desaparecidos continua a subir, sobretudo em Hiroshima, uma das zonas mais atingidas”, afirmou.
Suga adiantou ainda que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, cancelou a viagem prevista para os dias entre 11 e 18 de julho à Europa e Oriente Médio por causa da situação de emergência que se vive no país.
A contagem das vítimas tem sido dificultada pelas vastas áreas afetadas por chuvas, inundações e aluimentos de terras.
Mais de quatro milhões de habitantes receberam ordens para abandonarem as suas casas, instruções nem sempre respeitadas por, às vezes, ser já impossível ou demasiado perigoso seguir estas ordens.
As autoridades alertaram para a ocorrência de aluimentos de terras mesmo depois da diminuição da chuva.
As zonas mais atingidas são as prefeituras de Okayama, Hiroshima e Ehime, onde várias pessoas foram encontradas mortas, na sequência de aluimentos de terras e inundações, noticiou a agência japonesa Kyodo.
O Japão não vivia um desastre assim desde agosto de 2014, quando 77 pessoas morreram em Hiroshima devido às chuvas torrenciais.
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