Entre as 151 pessoas condenadas há 128 com penas de prisão perpétua agravadas, nomeadamente por “tentativa de perturbação da ordem constitucional”, homicídio e tentativa de homicídio, avançou a agência de notícias privada DHA.

A agência adianta também que 33 pessoas foram libertadas e 27 foram condenadas com penas de prisão de até 20 anos “por pertencerem a uma organização terrorista”.

De acordo com a DHA, foram separados deste julgamento os casos de 13 arguidos, incluindo o do teólogo Fethullah Gulen, acusado de ser o mentor do golpe de Estado fracassado contra o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Ao todo, 224 pessoas, das quais 20 ex-generais do Exército, foram julgados neste julgamento, um dos principais casos relacionados com o golpe de Estado fracassado de julho de 2016.

Destes, 176 permanecem em prisão preventiva, 35 estão em liberdade, enquanto outros 13 foram julgados à revelia.

O ex-chefe da Força Aérea Akin Öztürk e o ex-assessor de campo de Erdogan Ali Yazici estão entre os condenados a prisão perpétua, segundo a Anadolu.

O ministro da Justiça turco, Abdülhamit Gül, saudou estas condenações, elogiando a justiça "exemplar" da Turquia".

A audiência foi realizada na prisão de Sincan, onde um enorme salão foi construído especificamente para acomodar os julgamentos relacionados ao golpe fracassado.

A Turquia foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado em 15 de julho de 2016, tendo a investida sido supostamente orquestrada por uma fação pertencente às Forças Armadas Turcas.

Apesar de a tentativa não ter atingido a sua finalidade, várias propriedades e edifícios ficaram danificados, mais de mil pessoas ficaram feridas e outras centenas morreram.

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