Para além das 106 crianças mortas, a Organização Não-Governamental (ONG), sediada no Reino Unido e com uma vasta rede de parceiros no terreno, disse que 93 homens e 10 mulheres morreram devido ao contexto de guerra que ainda persiste.

Além das vítimas mortais, 318 civis foram feridos, incluindo 190 crianças, 20 mulheres e 108 homens, revela o comunicado da ONG.

Segundo a mesma fonte, a província síria com mais mortes é Hama (norte), com 37 baixas, que foi a última região a ser recapturada na ofensiva governamental contra as fações armadas da oposição.

O remanescente da guerra síria, tal como minas, explosivos e engenhos por explodir, continuam a detonar entre civis em diferentes regiões de várias províncias sírias, recordou o Observatório, que apelou às partes em conflito para estabelecerem mecanismos de segurança e sensibilizarem para os perigos destes remanescentes.

“Estes [artefactos explosivos], que foram plantados por formações militares em diferentes regiões da Síria durante operações militares, são motivo de grande preocupação para os cidadãos sírios, que são sempre vítimas destas operações e do que ficou para trás”, concluiu.

Os protestos populares para derrubar o governo sírio de Bashar al-Assad começaram em 2011, resultando numa guerra civil que se expandiu com o envolvimento de diferentes poderes, incluindo Moscovo, em 2015.