Um total de 268 escolas receberam emails ameaçadores, incluindo 245 estabelecimentos de ensino na capital, Budapeste, disse o secretário de Estado do Interior húngaro, Bence Retvari, numa conferência de imprensa.
A polícia revistou os edifícios e retirou os estudantes e os funcionários, situação que afetou dezenas de milhares de pessoas.
Não foi encontrado qualquer dispositivo explosivo e “o perigo de um ataque à bomba foi imediatamente descartado”, afirmou Retvari.
A polícia abriu uma investigação de “ameaça à ordem pública” e contactou a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), assim como as autoridades da Bulgária, da República Checa e da Eslováquia, onde foram veiculadas “ameaças semelhantes” com uma mensagem de conteúdo “islâmico”.
Mas o Governo húngaro pediu cautela devido à falta de provas neste momento.
Em maio e setembro de 2024, centenas de escolas checas e eslovacas foram ameaçadas. As autoridades checas a referirem “ingerência russa” como uma das possíveis causas.
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