“Acabou-se a legislatura e os 51 precários da RTP […], que têm desde março todas as condições reunidas para que o Governo cumpra a lei e homologue os seus processos, continuam à espera. Tantos meses e tantas mentiras depois, continuam à espera”, indicou, em comunicado, o grupo de trabalhadores.
Estes funcionários inscreveram-se no Programa de Regularização Extraordinário dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) e, posteriormente, foram aprovados pela Comissão de Avaliação Bipartida (CAB), que confirmou tratarem-se de falsos recibos verdes.
A par deste grupo, 130 trabalhadores precários da estação pública viram os seus processos homologados em janeiro.
Os precários consideram que foram “renegados”, apesar de continuarem, todos os dias, “a vestir a camisola da RTP”, sem receberem o que têm direito e sem o “mínimo de respeito e consideração” por parte do Governo.
“Esta injustiça parece não ter fim”, lamentaram.
Segundo o documento, o Ministério das Finanças “não mostra a mínima vontade em resolver o problema”, não dando resposta aos pedidos de audiência e e-mails enviados pelo grupo.
“E o senhor primeiro-ministro [António Costa] o que acha de tudo isto? Não tem nada a dizer, pois não?”, questionam em comunicado.
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