Neste período, foram registadas “três ativações com sucesso”, adianta PSP em comunicado.

Segundo a polícia, Lisboa (36,8%), Porto (17,3%) e Setúbal (11%) são os distritos com maior número de pedidos, reunindo no seu conjunto cerca de 65% do total de pedidos efetuados.

“A nível etário, verifica-se uma distribuição relativamente homogénea, com maior incidência na faixa dos três aos sete anos”, adianta a PSP, informando que a sexta edição do programa teve início no passado dia 01 de junho e termina a 31 de maio de 2018, sendo dirigida a crianças dos dois aos dez anos.

No que respeita ao programa Estou Aqui Adultos (EAA), a PSP refere que tem registado “um menor número de pedidos e um maior número de ativações” face à vertente das crianças.

Desde o início da fase alargada do Estou Aqui Adultos, no passado dia 20 de março, foram pedidas perto de 4.250 pulseiras e registaram-se, até ao momento, 17 pedidos de ativação.

Num primeiro balanço, verifica-se que há mais mulheres a utilizar este programa (cerca de 59%) do que homens (41%), sendo as faixas etárias mais representadas dos 80 aos 89 anos (35%) e dos 70 aos 79 anos (26%).

O Programa Estou Aqui Adultos “foi pensado para garantir a segurança de todos os utilizadores na via pública e para promover o reencontro célere com o familiar ou conhecido previamente indicado”.

É especialmente dirigido a pessoas que, em razão da idade ou de doença, possam ter momentos de desorientação e ficar incapacitadas de dizer quem são e de indicar quem são os seus contactos de emergência.

Para obter uma pulseira Estou Aqui Adultos, é necessário fazer a pré-inscrição na página https://estouaquiadultos.mai.gov.pt/Pages/Home.htm e levantar a pulseira na esquadra selecionada.

As pulseiras para as crianças podem ser pedidas em https://estouaqui.mai.gov.pt/, ficando disponíveis em poucos dias na esquadra da PSP escolhida.

As pulseiras são pessoais, intransmissíveis e gratuitas e podem ser ativadas em outros países da União Europeia.

O programa resulta de uma parceria da Polícia de Segurança Pública com a Fundação PT e a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna.

O EAA conta ainda com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Alzheimer Portugal, Fundação Liga e FENACERCI.