Deste total, acrescentam que cerca de 3.200 já se encontram no Centro de Acolhimento de Mussungue, mas o número dos refugiados congoleses que chegam – e perto de 1.400 são crianças – continua aumentar a cada momento.
Ainda assim, as autoridades daquela província garantiram hoje, no Dundo, capital da Lunda Norte, condições de segurança nas localidades próximas da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) e das zonas de forte agitação, com conflitos internos e instabilidade militar.
Para o efeito, reuniram-se hoje, na capital da Lunda Norte, as autoridades provinciais angolanas, tendo sido identificada a necessidade de reforço de bens de primeira necessidade e de tendas, prevendo-se o aumento de refugiados.
A província da Lunda Norte partilha 770 quilómetros de fronteira com a RDC, dos quais 550 terrestres e os restantes com limites fluviais.
A RDC está em crise generalizada depois de o Presidente Joseph Kabila, cujo mandato terminou a 20 de dezembro de 2016, se ter negado a deixar o poder.
Kabila, no poder desde o assassinato do pai em 2001, Laurent-Desiré Kabila, estava impedido pela Constituição da RDC de concorrer a mais um mandato, mas as eleições foram adiadas.
A proliferação de doenças endémicas é uma das preocupações no momento, embora já tenha sido montado um posto para o bloqueio de cólera, no Centro de acolhimento do Mussungue.
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