Apesar de ainda não ter todas as causas apuradas nem dados definitivos, os dados provisórios da DGS apontam para uma taxa de mortalidade infantil (até ao primeiro ano de vida) de 3,28 óbitos por cada mil nados-vivos, o que a diretora-geral considera dentro de valores de normalidade, apesar de estar acima do verificado em 2017.
Em declarações aos jornalistas, Graça Freitas adiantou que 194 dos 289 óbitos infantis registados em 2018 ocorreram na fase neonatal, ou seja, até aos 28 dias de vida.
Dessas 194 mortes neonatais, 100 tinham sido bebés prematuros de gestações com menos de 28 semanas, que são considerados os “grandes prematuros” e apresentam maior risco de mortalidade e de complicações associadas.
Os dados relativos à taxa da mortalidade infantil de 2018 são ainda provisórios, porque a autoridade de saúde aguarda o número de nascimentos apurado pelo Instituto Nacional de Estatística.
Contudo, Graça Freitas indica que não se deve fazer uma comparação dos dados de 2018 apenas com o ano anterior, até porque 2017 foi um ano com mortalidade infantil “anormalmente baixa”.
“O número de mortes está dentro do que é expectável para o nosso país, de acordo com a nossa linha de base. [Em 2018] é uma taxa dentro da variação habitual da mortalidade infantil, estando dentro do que é esperado”, afirmou aos jornalistas.
Para ilustrar esta análise, a diretora-geral da Saúde comparou número brutos de mortalidade entre 2016 e 2018. Em 2016 morreram em Portugal 283 crianças até ao primeiro ano de vida e em 2018 morreram 289.
Assim, comparando o ano de 2016 com 2018, no ano passado terá havido um acréscimo de seis mortes em crianças até ao um ano, num universo estimado de 88 mil nascimentos.
Taxa provisória de mortalidade infantil está dentro da normalidade
A Direção-geral da Saúde considera que a taxa provisória de mortalidade infantil em Portugal em 2018 está dentro da normalidade e que continua abaixo da média europeia, aconselhando cautela na análise dos dados.
Em declarações aos jornalistas, a diretora-geral da Saúde indicou que os dados provisórios da mortalidade infantil apontam para 3,28 óbitos no primeiro ano de vida em cada mil nascimentos, valor muito semelhante ao de 2016.
Os dados de 2018 são ainda provisórios, porque a autoridade de saúde aguarda o número de nascimentos apurado pelo Instituto Nacional de Estatística.
Contudo, Graça Freitas indica que não se deve fazer uma comparação dos dados de 2018 apenas com o ano anterior, até porque 2017 foi um ano com mortalidade infantil “anormalmente baixa”.
“O número de mortes está dentro do que é expectável para o nosso país, de acordo com a nossa linha de base. [Em 2018] é uma taxa dentro da variação habitual da mortalidade infantil, estando dentro do que é esperado”, afirmou aos jornalistas.
Para ilustrar esta análise, a diretora-geral da Saúde comparou número brutos de mortalidade entre 2016 e 2018. Em 2016 morreram em Portugal 283 crianças até ao primeiro ano de vida e em 2018 morreram 289.
Assim, comparando o ano de 2016 com 2018, no ano passado terá havido um acréscimo de seis mortes em crianças até ao um ano, num universo estimado de 88 mil nascimentos.
A Ordem dos Médicos pediu hoje um apuramento rápido das causas do aumento da mortalidade infantil, que segundo dados provisórios da Direção-geral da Saúde registou em 2018 o valor mais elevado desde 2013.
De acordo com os dados oficiais ainda provisórios, os valores da mortalidade infantil são apenas ligeiramente acima dos que foram verificados em 2016.
Segundo os dados provisórios, a taxa de mortalidade infantil foi no ano passado de 3,28 mortes por cada mil nados vivos, quando em 2017 tinha sido de 2,69 e em 2016 de 3,24.
A evolução da taxa de mortalidade infantil, hoje noticiada pelo Correio da Manha, levou a Ordem dos Médicos a apelar à DGS para que retire conclusões finais sobre as causas de cada morte.
Em resposta a este apelo, a diretora-geral da Saúde lembra à Ordem dos Médicos que as causas da mortalidade infantil e materna “são sempre estudadas e rapidamente esclarecidas”.
“Quando se trata de mortalidade infantil e materna há uma longa tradição na DGS de observar causa a causa. São sempre analisadas e investigadas, por rotina”, afirmou Graça Freitas.
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