As últimas reuniões do ministério da saúde com as organizações sindicais foram marcadas pelas propostas do que é chamado regime de dedicação plena, além de definir deveres e direitos, prevê incentivos monetários aos profissionais que cumprem funções específicas, como, equipas de trabalho exclusivas nas urgências, nos centros de responsabilidade integrada e os profissionais que ocupem vagas de especialidades mais necessitadas, como a pediatria e a ginecologia-obstetrícia.

Ao Jornal de Notícias, Roque da Cunha explica que "as equipas dedicadas ao serviço de urgência existem em alguns hospitais do SNS, apenas de forma voluntária por parte dos médicos e nunca foram regulamentadas. Faz sentido que exista essa regulamentação e se criem incentivos específicos".

Apesar do bom ponto de partida, a questão salarial ainda está, segundo o mesmo, "longe do pretendido". Há um sinal de avanço, muito lento do nosso ponto de vista". o SIM reúne novamente com o ministério no dia 12 de abril.