O protesto, semelhante ao que aconteceu no dia 12 de janeiro, durante o jogo Portimonense – Farense, da I Liga de futebol, insere-se na vaga de contestação que teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ.
A falta de tratamento equivalente relativamente às restantes forças de segurança motivou, nos últimos dias, vários protestos de polícias em diversas cidades do país, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, bem como da GNR e da guarda prisional.
No Estádio de Leiria, vestidos de preto e numa zona central da bancada, estão elementos daquelas três forças de segurança, acompanhados por alguns familiares. Segundo adiantou um dos elementos à agência Lusa, o grupo de manifestantes integra cerca de quatro centenas de pessoas.
Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.
Esta plataforma decidiu cortar totalmente as relações com o Ministério da Administração Interna.
Os protestos, que os polícias prometem manter até terem resposta às suas exigências, estão a ser organizados através de redes sociais como Facebook e Telegram.
Após cantarem o hino ao minuto 25, os manifestantes foram aplaudidos pelos restantes espetadores que assistem ao jogo União de Leiria – Santa Clara.
Em Leiria, as manifestações de protesto levaram, nos últimos dias, a duas concentrações de elementos das forças de segurança em frente ao edifício dos Paços de Concelho.
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