Teve lugar uma exoneração no gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares por falsa licenciatura, e saiu uma segunda pessoa saiu, no Ministério do Mar, por causa de uma licenciatura não frequentada.
Adianta o Observador que no Ministério da Educação - visado na anterior polémica - foi “feito um levantamento (…) não se tendo verificado qualquer desconformidade”.
Já nos gabinetes afetos ao primeiro-ministro este escrutínio ficou a cargo da secretária de Estado Adjunta, Mariana Vieira da Silva. Aqui, foram detetadas irregularidades no gabinete de Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, que “exonerou, de imediato a ‘técnica especialista’ Carla Fernandes, sua assessora de imprensa”.
“Quando os casos das falsas licenciaturas foram conhecidos, fizemos um despiste para tentar encontrar qualquer situação do género que não estivesse identificada nos currículos. Pedimos entrega de certificados de habilitações, mas a Carla não entregou e disse que não tinha forma de entregar e pediu a exoneração”, assumiu Pedro Nuno Santos ao site de informação.
O segundo caso é referente a Fausto Coutinho, ex-diretor de informação Rádio do grupo RTP, que assinalou no despacho de nomeação que se matriculou em 2005 na Universidade Lusófona mas que, “devido à sua intensa atividade profissional, não chegou a frequentar”.
Coutinho não mentiu, mas o caso foi conhecido e criticado como exemplo da falta de rigor do Governo, o que levou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, a afastar Coutinho, ainda que tenha sido, tal como no caso de Carla Fernandes, o próprio a pedir exoneração.
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