Estes feridos resultaram de confrontos com a polícia, segundo os serviços de socorro. As forças antimotim reprimiram com golpes de bastão os manifestantes que se aproximavam deles, situados em frente à prefeitura, constatou um correspondente da agência AFP.

Os manifestantes tinham sido convocados na quinta-feira pela Assembleia Nacional Catalã e pelos Comités de Defesa da República, antes do anúncio das decisões da justiça espanhola.

O juiz do Supremo Tribunal encarregado do inquérito acusou formalmente 13 dirigentes independentistas de “rebelião”, uma infração passível de 30 anos de prisão.

Decidiu deter cinco deles, entre os quais Jordi Turull, o candidato à presidência do governo que deverá tentar ser eleito à segunda volta pelo parlamento catalão no sábado. Quatro já estavam na prisão desde há meses.

A ordem de detenção foi justificada pelo risco de fuga, que considerou “elevado, dada a possível pena de prisão”.

Uma dos dirigentes convocados, Marta Rovira, já tinha decidido abandonado Espanha, em vez de correr o risco de comparecer perante o juiz e ser encarcerada.

O juiz Pablo Llarena emitiu também mandados de detenção contra o antigo presidente Carles Puigdemont, que se tinha exilado na Bélgica com quatro dos seus ministros depois da proclamação de independência da Catalunha, em 27 de outuro.

A notícia indignou os manifestantes, que, em Barcelona, queimaram fotos do rei, o que em Espanha é um delito, e do juiz Llarena, enquanto exibiam bandeiras independentistas e cartazes exigindo “liberdade para os presos políticos”.

Uma outra manifestação, mais calma, encheu a casta Praça da Catalunha, no centro de Barcelona.

A televisão catalã difundiu imagens de manifestações em outras cidades, como Vic e Tarragona.

A Catalunha está sob tutela de Madrid desde há cinco meses, depois da declaração de independência falhada, votada pelo parlamento catalão em 27 de outubro. A sua autonomia continuará suspensa enquanto não houver um novo governo regional.

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