“Este objetivo só pode ser alcançado com a plena cooperação dos manifestantes”, afirmou Lam, em conferência de imprensa.
A chefe do executivo sublinhou que os manifestantes devem “entregar as armas e sair pacificamente enquanto ouvem as instruções da polícia”.
Foram as primeiras palavras de Carrie Lam sobre o caos vivido na Universidade Politécnica desde domingo, naquele que já é o episódio mais violento desde o início dos protestos, em junho.
Lam estimou que cerca de 100 manifestantes estão ainda escondidos naquela universidade, uma das maiores do território, na área de Kowloon.
Por outro lado, Lam indicou que 600 pessoas já deixaram o ‘campus’ universitário, incluindo 200 menores.
A polícia cercou nos últimos dias a Universidade Politécnica, tendo recorrido a balas de borracha, a granadas de gás lacrimogéneo e a canhões de água para conter a fuga dos manifestantes, que responderam com bombas incendiárias de fabrico caseiro, tijolos e flechas.
Lam assinalou que os menores de 18 anos não serão detidos no imediato, mas avisou que podem enfrentar acusações mais tarde.
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