Com cartazes e entoando ‘slogans’ e cânticos, famílias e trabalhadores de vários setores, incluindo professores, enfermeiros e carteiros, desfilaram pelo centro de Londres até à zona do Hyde Park.
Neste local haverá discursos de dirigentes sindicais e políticos, incluindo do líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que vai intervir em defesa dos direitos dos trabalhadores e atacando as políticas dos conservadores, de acordo com o que foi antecipado pelo partido.
A manifestação foi convocada pela confederação sindical TUC, que pede “Um Novo Pacto”, com um aumento do salário mínimo, a proibição de contratos de “zero horas” – que não oferecem garantias nem direitos – e maior investimento na educação e na saúde.
“Há um novo clima no país. As pessoas têm sido muito pacientes, mas agora pedem um novo pacto”, declarou a dirigente sindical Frances O’Grady.
Por ocasião da manifestação, o TUC divulgou um estudo para mostrar que “os salários dos funcionários sofrem a maior estagnação da história moderna”.
Segundo o estudo, dez anos após a crise financeira global, os trabalhadores britânicos ganham em termos reais menos 24 libras por semana (27 euros) do que em 2008 e não se espera que os salários regressem aos níveis anteriores antes de 2025.
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