
Segundo o Expresso, Marcelo Rebelo de Sousa comunicou ao primeiro-ministro que pretende abdicar da subvenção a que teria direito como ex-presidente da República. Assim, vai beneficiar apenas da reforma como professor universitário jubilado e profissional liberal, pelos serviços prestados como jurista.
Marcelo poderia acumular reformas, mas opta por não o fazer. Assim, ficará com cerca de 5 mil euros líquidos relativos à sua atividade profissional anterior. A reforma da Presidência seria de cerca de 4 mil euros.
O Expresso diz ainda que o presidente não vai decidir quanto a ter um local onde instalar um gabinete, escolhido entre imóveis do domínio público — um direito de todos os ex-presidentes da República. Assim, deixará essa decisão para o seu sucessor e vai contar apenas com um gabinete "virtual" numa primeira fase.
Caso se venha a verificar a atribuição de um espaço físico, a Faculdade de Direito de Lisboa já anunciou ter um local disponível para esse efeito.
Quanto ao futuro, Marcelo quer dar aulas sobre História de Portugal, a Constituição e assuntos internacionais e educação. Além disso, tenciona ainda voltar a ser curador de museus, cargo que também exerceu anteriormente.
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