Numa nota publicada no portal da Presidência portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, também na qualidade de comandante supremo das Forças Armadas de Portugal, "apresentou condolências, em nome de todos os portugueses, ao Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, expressando a sua solidariedade para com os familiares e amigos destes militares do Exército Francês".

Num comunicado hoje divulgado, o Palácio do Eliseu anunciou que 13 soldados franceses morreram numa colisão entre dois helicópteros, na noite de segunda-feira.

Entre os mortos estão seis oficiais, seis suboficiais e um cabo que integravam a Operação Barkhane.

O Presidente da França, Emmanuel Macron, apresentou as suas condolências às famílias e expressou o seu apoio aos companheiros de armas.

O chefe de Estado também elogiou a coragem dos militares franceses estacionados no Sahel e a sua determinação em cumprir a sua missão contra o ‘jihadismo’.

O grupo de militares, de acordo com o canal BFM TV, pertencia à operação de Barkhane (que mobiliza 4.500 soldados), criada em agosto de 2014 como sucessora da missão Serval, que Paris lançou em 2013 para combater grupos extremistas que dominavam o norte e o centro do Mali.

Este acidente eleva para 38 o número de soldados franceses mortos no Mali desde o início da intervenção francesa neste país do Sahel em 2013.

A anterior morte foi do militar Ronan Pointeau, de 24 anos, depois da ativação de um dispositivo explosivo no início de novembro.