A condecoração foi entregue numa cerimónia na sede do Clube Militar Naval, em Lisboa, na presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e do secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello.
O conselheiro de Estado Adriano Moreira, e o chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Luís Macieira Fragoso, também estiveram presentes nesta cerimónia, que terminou com um porto de honra, depois de se ouvir o hino nacional tocado pela Banda da Armada.
Numa intervenção de cerca de cinco minutos, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o Clube Militar Naval "constitui desde sempre uma escola de civismo, de luta por ideais de liberdade e, mais tarde, de democracia".
"A Armada foi ela própria, durante esses 150 anos, expressão desses ideais, presentes no final da monarquia, no advento da república, em muitas tentativas de deposição do regime monocrático e, claro, em inúmeros momentos do processo revolucionário que antecedeu a constitucionalização consagrada há quatro décadas", considerou.
O chefe de Estado lembrou ainda as sessões "memoráveis" realizadas na anterior sede do Clube Militar Naval "de debate doutrinário intenso e de empenhamento cívico constante".
A Ordem do Infante D. Henrique destina-se a distinguir quem prestou "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua história e dos seus valores".
O Clube Militar Naval já tinha recebido o título de membro honorário da Ordem da Liberdade a 25 de abril do ano 2000, quando Jorge Sampaio era Presidente da República.
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