
Na sessão de encerramento dos 40 anos da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que "não vale a pena converter em terreno de luta partidária aquilo que é uma questão de regime, e que tão importante é hoje para o Governo destes dias como é para o Governo dos dias de amanhã".
Dirigindo-se a "todos aqueles que são protagonistas políticos hoje, relevantes, de Governo e de oposição", o chefe de Estado defendeu que a consolidação financeira deve ser "um ponto de regime" e que "não há prazer tático que justifique o preço estratégico do desgaste no quadro do sistema financeiro".
No final desta sessão, questionado se tinha deixado recados ao PSD, que admitiu pedir ao TC a apreciação da constitucionalidade do decreto que retirou os administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) do estatuto do gestor público, o Presidente da República retorquiu: "Não tenho nada a comentar".
Em seguida, sem precisar ao que se referia, acrescentou: "É uma questão antiga, que eu aliás já comentei há um mês e meio. Foi apresentada há um mês e meio, não tem nada de novo. Não tenho mais a acrescentar ao que já disse".
"Já falei imenso hoje, meia hora", considerou, afastando-se.
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