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Em declarações aos jornalistas à saída de uma visita ao hospital de Viseu, Marcelo Rebelo de Sousa disse que terá havido um acordo “nas conversas havidas entre os familiares das vítimas de Pedrógão e o Governo”.
“Penso que, portanto, estão criadas as condições para, na reunião de amanhã [sábado] do Conselho Ministro, como o primeiro-ministro tinha dito, se encontrar uma solução expedita que corresponda aos anseios, à vontade, dos familiares das vítimas”, frisou.
Para o Presidente da República, isso terá “uma dupla vantagem: ser uma forma rápida” e também “participada pelos próprios diretamente envolvido nessa dor”.
“Isso parece-me um facto a sublinhar com apreço. É bom haver essa rapidez na sequência das reuniões desta semana”, salientou.
Questionado se considera estar a ser “o eucalipto do Governo", que “está a secar”, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que agora já se encontra “reformado do comentário político” e que se dedica “a uma tarefa mais importante”.
“O Presidente da República, com a legitimidade que é única do tipo de eleição, tem uma responsabilidade acrescida, porque é uma espécie de último fusível de segurança do sistema”, respondeu aos jornalistas.
O facto do chefe de Estado ter “os poderes mais elevados, tirando os dos tribunais, no sistema político português”, também o “responsabiliza muito” e, por isso, tem de estar “próximo do povo, das populações” e de instituições como o hospital que hoje visitou, justificou.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou ainda que membros do Governo já passaram pelo território afetado pelos últimos incêndios, como, por exemplo, o ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, e que houve reuniões entre o primeiro-ministro e autarcas.
“Portanto, é evidente que há um contacto permanente que o Governo tem que ter para resolver problemas”, sublinhou.
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