Da Selvagem Grande, Marcelo Rebelo de Sousa enviou oito postais, sete deles dirigidos a câmaras municipais e juntas de freguesia do continente e ilhas com convites para visitarem o subarquipélago das Selvagens.O outro convite foi para o primeiro-ministro, António Costa.

O chefe de Estado chegou de helicóptero da Força Aérea ao planalto da ilha às 12:30 acompanhado pelo Chefe de Estado-Maior da Armada, Macieira Fragoso, pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e pelo Representante da República, Irineu Barreto. A comitiva desceu, depois, os 80 metros que distam entre o cimo da ilha e o nível do mar em passo apressado e ouviu, de seguida, as apresentações das atividades desenvolvidas na ilha.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve na ilha numa altura de reforço da vigilância.

Desde o dia 22 de agosto que estão na ilha dois elementos da Polícia Marítima, que pela primeira vão estar todo o ano neste território. Foi também instalado um radar, uma estação de dessalinização de água e sistemas de alimentação energéticos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera instalou na semana passada uma estação meteorológica automática nas Ilhas Selvagens. Em breve será disponibilizado acesso à internet.

Marcelo Rebelo de Sousa permaneceu na ilha duas horas e meia e é a partir de hoje o quarto Presidente da República a visitar a ilha.

Enquanto os anteriores Presidentes Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva estiveram nas Selvagens no segundo mandato, Marcelo Rebelo de Sousa veio à ilha seis meses após ter tomado posse.

Aos jornalistas o chefe de Estado disse que o mais importante é a preservação da natureza, da Zona Económica Exclusiva e a extensão da plataforma continental que o país já propôs às Nações Unidas.

O Presidente da República concluiu hoje uma visita de três dias à Região Autónoma da Madeira.