“Como o Orçamento do Estado está, certamente, praticamente pronto, é costume apresentá-lo aos partidos, mas acho que era importante dizer aos portugueses: ‘os cenários que há para os tempos que vêm aí são estes'”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma aula que deu no Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, o antigo liceu que frequentou.
E acrescentou: “Aí dá para perceber o espaço de manobra que há para o Orçamento do Estado que aí vem.”
O chefe de Estado reforçou que o “mais importante neste momento” é os portugueses “perceberem qual é a visão que têm os governantes”, em concreto Fernando Medina que tem a tutela das Finanças, sobre o “futuro próximo”, apesar de reconhecer “toda a dificuldade que isso implica”.
“Como é que se vê o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto], o crescimento económico, a evolução da inflação, do emprego, das contas públicas… Já se sabe que é muito difícil fazer essa previsão, mas tem de haver uma de base, quando se faz um Orçamento há uma previsão de base”, completou.
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