“Com um povo assim não é difícil ser Presidente da República de Portugal. É trabalhoso, mas não é difícil”, referiu ao discursar durante uma receção à comunidade portuguesa na cidade da Beira, centro de Moçambique.

Tal como já tinha acontecido noutra receção semelhante em Maputo, na terça-feira, o chefe de Estado elogiou as qualidades dos portugueses, nomeadamente aqueles que estão espalhados pelo mundo

“Ainda não encontrei outro povo como nós”, referiu.

“Nós somos bons, muito bons. Somos os melhores dos melhores. Às vezes irritam-se quando eu digo isso lá em Portugal, porque há pessoas que cultivam o ‘nacional-pessimismo’, uma característica nossa desde há muito”, disse.

Ainda assim, é uma característica mais evidente, “felizmente, em certos círculos mais restritos do que no povo” – que se assim fosse “não teria feito o que fez pelo mundo”, concluiu.

A receção fechou um dia de visita à cidade da Beira, antes do regresso a Maputo num avião C-130 da Força Aérea Portuguesa.

Marcelo conheceu os projetos em curso na cidade e região que beneficiam de apoios portugueses para reconstrução e apoio a atividades sociais após o ciclone Idai, que se abateu sobre o Centro de Moçambique há 10 meses.

A resiliência da comunidade portuguesa (que na região da Beira deverá rondar as 2.500 pessoas) face à tempestade foi igualmente destacada por Marcelo.

Os ciclones Idai e Kenneth atingiram Moçambique em março e abril de 2019, respetivamente, e mataram quase 700 pessoas.

Foi a primeira vez que Moçambique foi atingido por dois ciclones de categoria extrema na mesma época das chuvas.

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