Numa declaração aos jornalistas à porta do Hospital dr. Nélio Mendonça, no Funchal, onde estão internados os feridos resultantes desse acidente – entre os quais dois portugueses – o chefe de Estado foi questionado sobre a investigação em torno do que terá motivado o acidente.
“Eu acompanho o que se passa, está a decorrer nos termos normais, sob responsabilidade da instituição que tem a seu cargo esse tipo de investigação, com a colaboração das autoridades competentes”, afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse também que “isso está a correr de forma muito rápida e muito eficiente, e a seu tempo saberá as conclusões”.
“Este é ainda o momento de testemunhar solidariedade, agradecer a capacidade de resposta dos muitos e das muitas que souberam estar à altura das circunstâncias e a excederem-se, e por outro lado manifestar uma determinação em relação ao futuro”, sustentou, referindo que “este é o significado do dia de hoje”.
Antes, em visita ao local onde o autocarro se despistou, o Presidente já tinha sido questionado sobre a investigação, mas não quis pronunciar-se.
“Há entidades que tratam disso. Não é essa a função do Presidente da República”, sustentou, adiantando que está no local “para acompanhar tudo o que se passa, mas sobretudo para prestar homenagem e testemunhar solidariedade, gratidão e determinação”.
Pelo menos 29 pessoas morreram no acidente com um autocarro que transportava turistas alemães, no Caniço, concelho de Santa Cruz, na quarta-feira à tarde.
As vítimas mortais, 11 homens e 18 mulheres, são todas de nacionalidade alemã.
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