O próprio chefe de Estado divulgou este encontro, durante o lançamento do livro do padre Anselmo Borges "Francisco Papa: Líder político-moral global", na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para justificar a sua ausência no debate que se seguiria sobre esta obra, editada pela Gradiva.
"O mais importante vai ser dito depois, no debate que vou perder, uma vez que sua majestade, a rainha da Suécia, vinda da Madeira, onde é patrona de uma obra de solidariedade social, passa por Lisboa, e me convoca para aquilo que veio perturbar o meu objetivo, que era ouvir os verdadeiros protagonistas deste fim de tarde de encontro", declarou.
Marcelo Rebelo de Sousa pediu desculpa por faltar ao debate moderado por Anselmo Borges, com a participação, entre outros, do antigo Presidente da República António Ramalho Eanes e do antigo presidente do CDS-PP e atual conselheiro de Estado Adriano Moreira.
"Peço desculpa por isso, mas estarei atento à gravação, e eventual publicação", disse.
Fonte da Presidência da República adiantou à Lusa que o encontro com a rainha da Suécia será um jantar, no Palácio de Belém.
A rainha Sílvia da Suécia esteve hoje, no Funchal, onde inaugurou o novo edifício do lar de terceira idade do Hospício Princesa D. Amélia e prometeu que a Coroa sueca vai manter o apoio que presta há décadas a esta instituição.
"Prestar os melhores cuidados aos idosos é um propósito que muito toca o meu coração", afirmou a rainha Sílvia, que se deslocou à região autónoma apenas para participar nesta inauguração.
O Hospício Princesa D. Amélia foi mandado construir no século XIX pela imperatriz do Brasil D. Amélia, na sequência da morte da sua filha, vítima de tuberculose.
A imperatriz legou-o, depois, à sua irmã, a rainha Josefina da Suécia e da Noruega, tendo em vista a manutenção e o apoio económico ao projeto fundado na capital madeirense, situação que ainda se mantém.
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