“A vida não para, não acaba com a pandemia. Há mais vida para além da pandemia, há mais desporto, mais solidariedade, mais esperança para além da pandemia”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de apresentação de cumprimentos da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos Tóquio2020, em Lisboa.
A posição do chefe de Estado perante os atletas lusos, que considerou um “símbolo de esperança para além da pandemia”, surge quase uma semana depois de ter considerado que não se justifica um "discurso alarmista fundamentalista" perante a evolução da situação epidemiológica no país e que era necessário “cabeça fria” na análise e tomada de medidas.
“Não é que não haja o dever de todos, nomeadamente os mais jovens, de estarem atentos nos seus comportamentos àquilo que é o seu relacionamento em sociedade. Outra coisa é entrar-se no discurso alarmista fundamentalista que se não justifica”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa no passado dia 30 de junho, em declarações aos jornalistas na Fundação Calouste Gulbenkian, onde participou na sessão solene de encerramento das comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva, fundador da Companhia da União Fabril (CUF).
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