Esta informação consta de uma nota publicada no site oficial da Presidência da República na Internet, no dia da adesão oficial da Finlândia à NATO.

"O Presidente da República felicitou o seu homólogo finlandês, Sauli Niinistö, pela adesão da Finlândia à NATO", lê-se na nota.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, "o alargamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte à Finlândia, que se concretizou hoje, 4 de abril, constitui um importante reforço da Aliança Atlântica e um sólido fortalecimento de uma estrutura que tem sido essencial em matéria de segurança e defesa coletiva".

"Portugal, que apoiou sem reservas, de forma convicta e decidida a adesão da Finlândia à NATO, congratula-se por este histórico alargamento, na firme certeza de que a inclusão do seu mais recente membro contribuirá para reforçar o pilar europeu de defesa no seio da Aliança Atlântica", acrescenta o chefe de Estado.

A Finlândia, país vizinho da Federação Russa, adere oficialmente à NATO após mais de um ano de guerra na Ucrânia iniciada com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022. A Aliança Atlântica passará a ter 31 países-membros.

Portugal integra a NATO desde a sua fundação, em 1949. Esta aliança política e militar foi constituída por Estados Unidos da América, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e Noruega, entre outros. Grécia e Turquia entraram em 1952. Hungria e Polónia em 1999.

Os últimos países a aderir à NATO foram Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Roménia, em 2004, Albânia e Croácia, em 2009, Montenegro em 2017 e Macedónia do Norte em 2020.