A fundação assinala em 17 de junho o que chama de Dia da Consciência, data para assinalar a coragem de Aristides Sousa Mendes, que salvou milhares de pessoas do holocausto nazi, durante a II Guerra Mundial.
É uma homenagem a Aristides Sousa Mendes que “ganha mais sentido na época presente, quando a Europa volta a confrontar-se com o maior drama de refugiados desde a II Guerra Mundial” (1939-1945), lê-se numa mensagem de Marcelo Rebelo divulgada à Lusa pela fundação.
“O exemplo de Aristides Sousa Mendes tem de servir para manter alerta todas as consciências. Em Portugal nunca o esqueceremos. Nem nunca conseguiremos agradecer-lhe o suficiente”, de acordo com o texto assinado pelo Presidente da República.
Para Marcelo, o “caminho da liberdade” de Sousa Mendes “uniu o caminho da História de Portugal ao caminho de uma vasta comunidade” – os “herdeiros de todos aqueles que lhe devem a vida”.
O Presidente da República condecorou, a título póstumo Aristides Sousa Mendes (1885-1954) com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 03 de abril de 2017, no dia em que passavam 63 anos da morte do cônsul português.
A homenagem ao antigo cônsul português que durante a II Guerra Mundial (1939-1945) salvou do regime nazi milhares de judeus e outros refugiados, aconteceu numa cerimónia na Casa do Passal, Cabanas de Viriato (Viseu), que pertenceu a Aristides de Sousa Mendes.
Durante a II Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes emitiu em Bordéus, França, vistos sem autorização do Governo dirigido por António Oliveira Salazar.
A Ordem da Liberdade "destina-se a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade".
Aristides de Sousa Mendes já tinha sido condecorado, em 1986, com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade e, em 1995, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
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