Questionado sobre este assunto à saída da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou: “Já sabem qual é a minha posição. Eu quando estou no estrangeiro não respondo a questões de política interna”.

“Eu, aliás, já tinha percebido que me iam fazer essa pergunta”, acrescentou o Presidente da República, que iniciou hoje uma visita de Estado a Angola.

Interrogado se já tinha sido informado sobre as declarações feitas pelo primeiro-ministro, António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Eu sou uma pessoa atenta ao que se passa em todo o mundo”.

A propósito do período em que incidirá a auditoria anunciada pelo Governo ao Novo Banco, o primeiro-ministro declarou hoje que será sobre a fase anterior à resolução do Banco Espírito Santo (BES), salientando que a fase posterior foi “conduzida diretamente” pelo Banco de Portugal.

“Não cabe ao governo supervisionar o Banco de Portugal, nem seria correto o Governo ordenar uma auditoria ao Banco de Portugal”, justificou António Costa.

Questionado sobre a posição do Presidente da República a favor de uma auditoria ao período “desde que foi determinada a resolução”, António Costa disse perceber a posição de Marcelo Rebelo de Sousa, mas sugeriu que “porventura uma comissão parlamentar de inquérito seria mais adequada para fazer a apreciação da atuação do Banco de Portugal neste processo”.

O primeiro-ministro acrescentou que as injeções de capital que o Estado tenha de realizar no Novo Banco serão através do fundo de resolução, ou seja, a título de empréstimo, e virão a ser devolvidas num prazo de 30 anos, e reiterou que não haverá necessidade de medidas extraordinárias para cumprir as metas orçamentais nem de um Orçamento Retificativo.

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