A manifestação foi batizada de “Marcha pela paz” pela organização e percorreu ruas do centro da capital da Hungria, até ao local onde Orbán fará hoje um comício.

Um dos organizadores, Laszlo Csizmadia, disse à agência de notícias Associated Press, antes do início da marcha, que o objetivo da iniciativa era mostrar a soberania húngara à União Europeia, que tem atacado “injustamente” a Hungria com acusações de recuos na democracia.

O Governo de Orbán e do partido nacionalista Fidesz, que domina o parlamento húngaro com maioria absoluta desde 2010, é assumidamente anti-imigração, considerado ultranacionalista e alvo de críticas e pressões internas e internacionais.

A União Europeia pondera impor à Hungria sanções financeiras por considerar que há uma erosão das instituições democráticas e do Estado de Direito no país, ao abrigo de uma política que Orbán apelida de “democracia iliberal”.

Na semana passada, seis partidos da oposição húngara anunciaram um candidato comum nas eleições legislativas de abril de 2022, numa tentativa de união contra Viktor Orbán.

O independente e conservador Péter Márki-Zay ganhou um processo de eleições primárias da oposição, pelo que será nas legislativas de 2022 o principal rival do primeiro-ministro.

Além de uma liderança comum para o Governo, a formação composta pelos seis partidos da oposição, que vão da esquerda à direita, apresenta-se também com um único candidato em cada um dos 106 distritos eleitorais do país.

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