“A Marinha vai enviar uma equipa com seis elementos - dois oficiais, um sargento e três praças mergulhadores - e equipamento. O equipamento será um veículo submarino com controlo remoto e algum equipamento de mergulho”, disse à agência Lusa o comandante Fernando Fonseca, porta-voz da Marinha.
Segundo Fernando Fonseca, este submarino com controlo remoto é, normalmente, utilizado no mar, rios e algumas albufeiras e tem como principal função descobrir minas que estejam fundeadas.
O porta-voz da Marinha referiu que a utilização do equipamento numa zona tão confinada como é a pedreira levanta algumas dúvidas quanto ao sucesso da operação, uma vez que este necessita de “algum espaço para poder ganhar as referências no seu sistema de navegação”.
“O facto de ser uma zona tão confinada poderá não ser possível o equipamento estabilizar. Se tiverem sucesso em fazer o alinhamento do sistema de navegação, vão tentar que o sonar, que faz a busca pela projeção do som dentro de água, possa detetar as viaturas e passar a informação”, frisou.
O comandante Fernando Fonseca afirmou que é a primeira vez que vai ser efetuada uma operação com este equipamento numa zona tão confinada e que existe “alguma apreensão na forma como poderá funcionar”.
Está previsto que os militares da Marinha cheguem a Borba, no distrito de Évora, cerca das 07:30, para participarem depois num ‘briefing’, antes de começarem a atuar no terreno.
O deslizamento de um grande volume de terra na estrada 255, que provocou "a deslocação de uma quantidade muito significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra” para o interior de pedreiras contíguas, ocorreu às 15:45 de segunda-feira.
O acidente, de acordo com a Proteção Civil, provocou, pelo menos, dois mortos, além de haver três pessoas desaparecidas.
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