Em comunicado na sua página oficial, o município recorda que a empresa municipal Águas do Porto "já iniciou na época balnear de 2019 e vai avançar com a instalação de novos equipamentos na zona histórica e na marginal ribeirinha oriental", dando sequência a uma política de reabilitação de fontes e fontanários públicos e instalação de bebedouros em circuitos pedonais e clicáveis da cidade.

O objetivo é, refere a câmara, "fomentar o consumo da água da torneira nestes locais".

De acordo com autarquia, a instalação de 20 novos bebedouros, um pouco por toda a cidade, fica concluída até ao final do primeiro trimestre de 2020.

Na nota, o município acrescenta que, procurando antecipar as exigências e expectativas dos clientes, a Águas do Porto vai prosseguir em 2020 o trabalho de redução da água não-faturada, com o projeto "Setorização Mais", que arrancou este ano.

O projeto, que deverá estender-se até ao final do primeiro semestre de 2021, consiste na cobertura integral do Sistema de Abastecimento de Água em termos de Zonas de Medição e Controlo (ZMC) fiáveis, com a criação de 40 novas ZMC.

De acordo com o município, envolve a construção de 35 novas câmaras de manobras e a instalação de equipamentos de monitorização e controlo em tempo real do escoamento, bem como a criação de cerca de 90 novos pontos de monitorização e controlo da pressão do escoamento no interior dessas novas zonas.

O investimento associado à implementação do projeto "Setorização Mais" foi integrado numa candidatura da Águas do Porto a fundos comunitários do Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), cuja aprovação garante a comparticipação em 40%.

Entre outras vertentes, a empresa municipal prevê dar por concluído o Projeto "Porto Saneamento 100%". Já na componente das águas pluviais e ribeiras da cidade, o destaque vai para a obra do Parque Central da Asprela, que se desenrolará durante 2020.

Segundo o município, "o projeto, promovido em parceria com a Câmara do Porto, a Universidade do Porto e o Instituto Politécnico do Porto, conjuga uma perspetiva de proteção dos recursos, controlo de cheias e inundações e prevenção de riscos ambientais, através da garantia de boas condições de escoamento de água e sedimentos da ribeira da Asprela, com a conceção de uma zona de fruição e lazer que funcione como polo agregador natural da maior comunidade de ensino e conhecimento da cidade".

O investimento de cerca de dois milhões de euros "será repartido pelas várias entidades envolvidas e comparticipado pelo Fundo Ambiental em cerca de 50%, ao abrigo do aviso de Prevenção e Gestão de Riscos de Cheias e Inundações".

Outro projeto em curso, que conhecerá desenvolvimentos durante os próximos anos, prende-se com o desentubamento da Ribeira da Granja, no troço que atravessa o bairro municipal de Pinheiro Torres.