“Mas não há feridos a assinalar”, disse, já que não há registo de pessoas transportadas para o hospital.
O responsável pela proteção civil municipal explicou que os desalojados pertencem todos à mesma família (dois adultos e três crianças) e já foram acolhidos pela Cruz Vermelha.
A casa terá ficado sem telhado e sem condições de habitabilidade.
A destruição que o furacão causou faz-se sentir na zona urbana (freguesias de Buarcos e São Julião e a de Tavarede), mas também nas freguesias adjacentes (São Pedro e Vila Verde).
Nuno Osório, contudo, admite a existência de prejuízos em todo o concelho.
O responsável disse também que o furacão provocou estragos no hospital distrital, que se situa junto ao mar, mas sem impedir a continuidade do funcionamento da unidade.
As prioridades para a madrugada e durante o dia de domingo é desobstruir ruas e estradas e tentar retomar a normalidade.
Nuno Osório pediu ainda à população para evitar prejudicar os trabalhos de limpeza.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou no sábado 13 distritos sob aviso vermelho, o mais grave, por previsão de vento forte, e alguns também por agitação marítima, em consequência da passagem pelo território continental do furacão Leslie.
Setúbal, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Castelo Branco, Viseu, Guarda e Santarém são os distritos abrangidos pelo aviso.
O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Jorge Miranda, disse à agência Lusa por volta das 02:00 que a tempestade pós-tropical já chegou à região do Minho e que a situação meteorológica vai “normalizar rapidamente”.
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