No Funchal, a situação mais grave envolve seis casas na freguesia de Santo António, na zona alta do concelho.
“Houve uma derrocada a sul das casas e há perigo de derrocada também a norte”, disse o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, num registo áudio enviado à agência Lusa, indicando que 18 pessoas foram afetadas.
“Já foram acionados os procedimentos normais com a Segurança Social e estamos a encaminhar essas 18 pessoas para um local seguro”, indicou.
A Câmara do Funchal está também a tratar do realojamento preventivo de outras quatro pessoas, nas freguesias do Monte e de São Pedro.
“O que importa agora é criar condições de segurança à população e resolver estes casos de desalojados”, disse Pedro Calado.
Em Câmara de Lobos, concelho contíguo ao Funchal a oeste, três famílias ficaram desalojadas, indicou a autarquia em comunicado, precisando que se trata de um agregado composto por sete pessoas na freguesia do Jardim da Serra e dois agregados num total de oito pessoas na freguesia do Curral das Freiras.
“As famílias afetadas não ativaram a linha 144 [apoio da Segurança Social], tendo procurado realojamento em casa de familiares”, refere a nota.
A autarquia forneceu refeições à família do Jardim da Serra, não tendo apurado ainda a necessidade de refeições das famílias do Curral das Freiras.
No concelho de Santa Cruz, zona leste da Madeira, uma pessoa ficou também desalojada devido à queda do telhado da habitação durante a noite.
A costa sul e as regiões montanhosas da ilha estiveram sob aviso vermelho entre as 15:00 de segunda-feira e as 15:00 de hoje devido à chuva forte e persistente por causa da passagem da depressão Óscar.
O aviso vermelho, o mais grave de uma escala de três, foi emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que registou o período mais crítico entre as 06:00 e as 09:00 de hoje.
O arquipélago ficou depois sob aviso amarelo, situação que deverá manter-se até às 18:00.
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