“Do ponto de vista de inundações, a que nos causa mais preocupação é [a região] do Tejo, poderá haver alguma preocupação no Mondego, são as duas zonas piores”, disse Maria da Graça Carvalho, em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, na Bélgica.

A ministra revelou que a situação “está a ser controlada pela APA, em contacto com os presidentes” das autarquias abrangidas.

Em simultâneo, a APA, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Proteção Civil estão a trabalhar em conjunto com as autoridades espanholas para fazer uma avaliação do caudal do Tejo: “Temos ainda capacidade de retenção no lado espanhol e no lado português.”

Em simultâneo, serão verificadas “todas as descargas” feitas do lado espanhol, para evitar que o caudal do rio aumente e que a precipitação o faça transbordar, levando a inundações.

Se no Tejo e no Mondego a situação pode preocupar, a ministra considerou que noutras partes do país a precipitação elevada está a ser benéfica.

“Vai chover em todo o país, para o Algarve tem sido uma bênção, não esperamos inundações no Algarve, temos uma das albufeiras a 71%, que era uma coisa que não se via há muitos anos”, sustentou.