A situação mais complicada deu-se no concelho de Ribeira Grande, em São Miguel, nos Açores, obrigando ao realojamento de 20 famílias, não tendo, no entanto, provocado feridos.

"Há muitos prejuízos materiais, vias publicas, casas mas o que há a salientar é que ninguém se magoou", informou Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara de Ribeira Grande, à SIC Notícias. O caudal que se verificou fruto da chuva intensa provocou estragos em estabelecimentos, casas e carros.

Já na ilha Terceira, uma família teve também de ser realojada na sequência da chuva forte e trovoada que ocorreram na noite de domingo e na madrugada de segunda-feira, informou fonte da Proteção Civil.

"Felizmente, não temos vítimas a registar, mas houve necessidade de realojar um agregado familiar, tarefa que foi assegurada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil da Praia da Vitória", na ilha Terceira, revelou o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), Rui Andrade.

Segundo o responsável da Proteção Civil açoriana, o mau tempo provocou "um total de 44 ocorrências nas ilhas Terceira, São Miguel e Pico", como "inundações em habitações e em vias rodoviárias", assim como "pequenos deslizamentos de terra".

A maioria das ocorrências (32) foram na ilha Terceira, 11 foram em São Miguel e uma nas Lajes do Pico, detalhou Rui Andrade.

Bombeiros, Direção Regional das Obras Públicas, Serviços Municipais de Proteção Civil e Polícia de Segurança Pública (PSP) estiveram nos locais para apoio e resolução das diversas situações relacionadas com o mau tempo, que afetou os grupos Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) e Oriental (São Miguel e Santa Maria) dos Açores, que estiveram sob aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três.