Esta resolução destina-se a todos os serviços e apps de arrendamento temporário e exige que os operadores entreguem uma lista de todas as transações realizadas na cidade.

Os defensores da nova legislação, que entrará em vigor num prazo de 180 dias, afirmam que acabará com as situações de aluguer ilegal de curto prazo, que consideram ser a causa da inflação das rendas na cidade e de tornar a habitação ainda menos acessível.

A lei prevê uma multa mensal de 1.500 dólares (1,297.97 euros) às plataformas que não seguirem estas novas normas.

A Airbnb acusa o poderoso lobby hoteleiro de Nova Iorque de estar na origem da lei, e argumenta que a maioria dos seus associados são cidadãos nova-iorquinos que estão a tentar sobreviver ao alugar quartos nas suas casas.

Em resposta à AFP, Josh Meltzer, responsável pelas políticas públicas do Airbnb, lançou uma declaração onde diz que "muitos proprietários estão a enfrentar um policiamento agressivo e descontrolado e temem o que poderá acontecer com esta nova legislação". A empresa espera conseguir "poder colaborar com o mayor em criar regulação com bom senso, que finalmente distinga estas famílias de alguns maus atuantes que deviam sentir toda a força da lei."

A "grande maçã", capital financeira dos Estados Unidos, é a mais recente de uma longa lista de cidades a colocar serviços como o Airbnb na mira, face à reação global contra as start-ups de "economia colaborativa" que concorrem com as empresas tradicionais, em particular aos serviços de arrendamento.

Na União Europeia, a Comissão Europeia instou o serviço Airbnb a harmonizar as suas condições de utilização com as normas de defesa do consumidor da União Europeia (UE) e a ser mais transparente na apresentação dos preços, sob pena de sofrer medidas coercivas. No outro lado do globo, no Japão, o número de arrendamentos baixou drasticamente depois de uma nova lei obrigar os proprietários a obter um número de registo do estado e respeitar várias regulações.