Numa conferência de imprensa em Lisboa após a reunião do Fórum Médico, Miguel Guimarães apontou várias insuficiências ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), considerando que atualmente só está a dar resposta a cerca de 60% da população portuguesa.

“Nós temos um SNS que está em decadência e temos de o recuperar”, afirmou, apontando para o que considera ser uma grave falta de médicos nas unidades públicas de saúde.

Para Miguel Guimarães, está mais do que na altura de os governantes “perceberem o que é importante para as pessoas” e encararem a saúde como uma prioridade, área para a qual o bastonário reclama um “orçamento maior”.

“Custa-me ver um Governo extraordinariamente preocupado com a Agência Europeia do Medicamento e pouco preocupado com as pessoas. Não podemos continuar a ter este tipo de comportamento em Portugal”, afirmou.

Também presente na conferência de imprensa, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) sublinhou que os médicos continuarão da defender a dignidade da profissão.

“É uma profissão insubstituível. Os governantes passam e os médicos ficam”, declarou Mário Jorge Neves aos jornalistas.

Os sindicatos e organizações médicas hoje reunidas no Fórum Médico deram menos de um mês ao Governo para resolver as principais reivindicações profissionais e do setor ou agendarão nova greve nacional, que seria a segunda este ano.

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