“O procedimento legislativo foi aprovado na generalidade no Conselho de Ministros temático para a saúde e, agora, há trabalho a fazer com as organizações sindicais e os representantes dos médicos”, disse à margem da cerimónia de homenagem ao presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Porto (CHP), Sollari Allegro.

O governante considerou que esta alteração pode transformar de “forma significativa” a realidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), acrescentando que “pela primeira vez” o governo encara de frente a necessidade de proteger o interior e de dignificar as condições do exercício da profissão médica.

“Queremos acabar com esta dependência de empresas prestadoras de trabalho médico que tão mal tem feito ao sistema de saúde e à qualidade dos serviços, sobretudo em zonas do país que têm direito a ser tratadas como é tratado o Porto e Lisboa”, salientou.

A edição do Jornal de Notícias (JN) de hoje revela que os médicos que optem por trabalhar no interior e noutras zonas onde há falta de especialistas ganharão mais de mil euros mensais, para além dos incentivos já anunciados pelo Ministério da Saúde.

“O Ministério da Saúde está disposto a pagar um acréscimo de 40% no salário, tendo por referência a remuneração base atribuída a quem inicia a carreira. Feitas as contas auferirão mais 1.098,50 euros mensais brutos”, lê-se no diário.

A proposta consta do Programa Nacional para a Coesão Territorial e é uma das medidas do novo pacote de incentivos para a colocação de médicos nas áreas do país onde há maior carência de clínicos, depois do plano traçado pelo anterior ministro da Saúde, Paulo Macedo, ter convencido apenas 20 médicos, adiantou.

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